sábado, 15 de agosto de 2009

Desculpe-me a demora, mas é que tive uma semana bem cheia...
Lembra-se de que voltaria a casa de Ammy? Pois bem! Foi isso que fiz no dia seguinte, o é isso que venho fazendo até hoje!
Até hoje, eu não havia visto nada além de Ammy enrolada nas cobertas dormindo profundamente e nesses momentos eu me via como aquele vampiro ridículo de Stephanie Meyer: Edward Cullen.
Mas, o que realmente me intrigou foi o acontecimento de hoje.
Cheguei a bela casa de Ammy por volta das oito da noite, e delicadamente subi para a sacada de seu janela.A porta estava aberta, e ela estava deitada sensualmente em sua cama, lendo um livro familiar: O vampiro Lestat.
Sinceramente, eu quase ri, de fato isso era muito irônico.
Eu a fitava freneticamente analisando todos os seus detalhes,nem ao menos me importava para o local: seus olhos escuros presos nas páginas do livro; sua camisola de seda preta colada em seu corpo de adolescente; os seios pequenos rígidos sobre o tecido... Eu me deslumbrava em seu corpo de garota, olhar de criança e em sua extrema sensualidade de mulher.
Enquanto eu a fitava deslumbrado , escondido atrás de uma das portas assustei-me quando ouvi um som sair da sua boca.
-Saí daí logo? – Ela disse.
Sua voz ela doce e sonora, como o de uma cantora.
Comecei a suar, ela não poderia estar se referindo á mim.Poderia?
Logicamente não, nenhum humano notaria minha presença.
O suor avermelhado percorria minha face e eu fiquei imóvel.
-eu já percebi que está me perseguindo a cerca de uma semana. Vem, não tenho medo de vocês... Se você não vem á mim...
E a pequena se levantou e veio á minha direção.
Pensei em fugir, mas novamente algo me impedira.
-Eu estou indo até aí... – Ela dizia em um tom de brincadeira.
E antes que eu pudesse pensar em fazer algo, Ammy havia me surpreendido: ela com toda sua beleza infantil estava parada sensualmente a minha frente.
-Por que vem me seguindo á tanto tempo...? – Ela perguntou atentando-se a cada detalhe de meu rosto.
-Não sei. – Respondi.
-Prazer. Sou Ammy.Mas isso creio que já sabe... E seu nome? Como devo chama-lo?De Sr Vampiro?
Eu ri com a ironia.
-Pode ser. –Respondi.
-Ótimo! Entre Sr Vampiro... – Ela disse caminhando novamente até a cama.
-Como me descobriu? – Perguntei aproximando-me dela.
-simples... Eu te senti.
-Sentiu?
-Não sou uma adolescente normal. Creio que já deve saber disso.
-Já... Mas, por que não me teme?
-Temer? Sr Vampiro... – Ela tirou o cabelo de seus ombros e se aproximou..
Ela oferecia a mim seu belo pescoço jovem, e ao observá-lo, notei marcas de presas que estavam cicatrizando.
-Tem andado em más companhias, criança.
-Eu não tenho companhias, senhor vampiro.
Ela tocou em meu peito, um arrepio percorreu meu corpo fortemente. Eu a desejava, e aquele era o momento de finalizar esse desejo.
Ela padeceria ali, em meus braços.
Eu agarrei-a pela cintura e forcei-a a me encarar.
-É realmente muito belo Sr Vampiro. – Ela disse, mais uma vez dotada de ironia.
Eu aproximei-me de seu pescoço e senti o cheiro embriagante de sua pele, mostrei meus caninos e cravei-os em seu pescoço.
Senti o bater de seu coração e o doce de seu sangue, mas havia algo de diferente naquela mordida... A conexão que deveria haver entre nós estava fraca.O rufar de seu coração não tinha a mesma intensidade que dos demais... E seu sangue, era realmente melhor que os outros, mas havia algo nele que forçava-me largá-la...
Eu a soltei.
Ela riu.
-Sr Vampiro... Foi apresado demais...
-Por que?
Ela volta a deitar-se na cama sensualmente.
-Digamos que... Eu não fui feita para era função.
-E foi feita para que?
Ela sorriu, e passou os delicados dedos sobre os seios, como uma mulher faria. Senti uma verdadeira excitação humana crescer dentro de mim; naquele exato momento eu percebi que o desejo que sentia por aquela menina era sexual.
-Digamos que fui feita para despertar os sentimentos mais ocultos. Mas, não vai me dizer seu nome?
-Não.
-Hm... Então está bem... “Lestat”. – Ela disse.
-Como?
-Loiro; olhos azuis; um e oitenta de altura... Vampiro... – Ela sorriu maliciosamente.
-Já me descobriu.
-Sim... – ela sorriu. – Estava ansiosa para lhe conhecer...
-Por causa do livro?
-Não, é que não me falaram bem do Sr...
-Não tenho uma boa fama eu admito. Mas, quem falou de mim?
-Louis, Armand...
-Os conhece?
-Sim... – Ela bocejou. – Por que não volta amanhã? Caso, se esqueceu... Sou humana, e já são 3:30 da manhã...
-Por que não “vira” a noite, já que está muito bem acompanhada. – Eu disse sorrindo.
-Seu ego é quase maior que sua beleza. – Ela disse sorrindo. – Ora, Sr Lestat, o que é 24 horas para alguém que tem a eternidade?
Eu sorri novamente e concordei com um aceno de cabeça.
-Está bem... Amanhã então. – Eu disse.
-Boa noite Sr Lestat. – Ela disse sorrindo.
Ela deitou-se na cama e cobriu-se com o cobertor. Eu queria deitar do seu lado e vê-la dormir... Mas não fiz.
Saí da li e voltei no dia seguinte, mas mal sabia eu que depois daquele dia eu me ligaria fortemente á essa garota.

5 comentários:

  1. Cara na boa...amei velho, tipo, eu amo vampiros, sua forma de falar e agir, sua imortalidade, sua beleza, apesar de alguns serem feios pra cacete (desculpa a palavra), enfim, os amo como são. Vc ta de parabéns, suas palavras sao otimas e sua historia encantadora. Escrevo Fanfics, e sua historia anda me inspirando muito para criar minha primeira Fanfic sobre vampiros.

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  2. Cara na boa...amei velho, tipo, eu amo vampiros, sua forma de falar e agir, sua imortalidade, sua beleza, apesar de alguns serem feios pra cacete (desculpa a palavra), enfim, os amo como são. Vc ta de parabéns, suas palavras sao otimas e sua historia encantadora. Escrevo Fanfics, e sua historia anda me inspirando muito para criar minha primeira Fanfic sobre vampiros.

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